domingo, 14 de abril de 2013

A Culpa é do Dinheiro


Me deparei hoje com um artigo publicado no UOL, do Herald Tribune, intitulado: “Não é fácil ser bilionário”.

Pensei comigo: “bem, creio que o artigo deve associar várias coisas negativas com o fato de se ter muito, mas muito dinheiro”. E eu estava certo, naturalmente.


Alguns trechos do artigo:

“Apesar da riqueza extraordinária deste empreendedor e outros de sua liga, ela nunca parece lhes proporcionar serenidade. Eles sabem quão rapidamente pode ser perdida, o que os faz perguntar: "Por que o suficiente não é realmente suficiente?"

“Até mesmo detentores de velhas fortunas são atormentados por esta pergunta. Um consultor amigo meu, que antes trabalhava para Nelson Rockefeller, lembra de tê-lo ouvido se queixar de seus ataques recorrentes de insegurança.

“A riqueza líquida pessoal de Rockefeller era de cerca de US$ 3 bilhões. Ao ser perguntado quanto precisava para poder relaxar, Rocky fez uma breve pausa e disparou: "Quatro bilhões devem dar", ele disse.”

“Na verdade, muitos dos super-ricos concordam que quanto mais você tem, mais você se preocupa a respeito.”

“Frank cita um empreendedor americano, identificado apenas como George, como tendo dito que ele e outros bilionários (1.125 deles segundo a última contagem da "Forbes") sofrem com uma combinação de cobiça e medo. "Se as pessoas ficam preocupadas, é parte do que as motiva", George é citado como tendo dito. "Nós estamos sempre preocupados."

“Mas com grandes riquezas pode vir grande desconforto, segundo pessoas que estudaram a psicologia da riqueza. O principal problema é a "affluenza" – a culpa em relação ao abismo entre os muito ricos e as demais pessoas.”

“Um segundo problema é a compulsão para continuar a acumular ainda mais. O dr. Paul Wachtel, professor de psicologia do City College e City Graduate Center de Nova York, examinou este problema em seu famoso trabalho, "Full Pockets, Empty Lives" (bolsos cheios, vidas vazias), no "American Journal of Psychoanalysis". Wachtel reconheceu que o dinheiro pode ser um símbolo de sucesso, mas ele identifica a inveja e a ganância como os motivadores escondidos por trás do anseio por mais e mais dinheiro.”

"A busca pelo dinheiro e bens materiais como meta central da vida cobra um preço bem alto", ele escreveu. Os estudos mostram que o dinheiro exerce "um papel notavelmente pequeno" na verdadeira felicidade ou bem-estar de uma pessoa. Na verdade, a intimidade e a vida familiar são frequentemente sacrificadas em nome do prover para a família.”

“E a inveja alimenta o impulso da ganância, argumentou Wachtel: "Nós podemos querer não apenas o que os outros têm, mas muito mais do que os outros têm, ou mais apenas pelo mais".

Depois de ler isso tudo, é claro que ficamos com uma ideia: Poxa, ter muito dinheiro é muito complicado, traz muitos problemas, traz infelicidade, ganância, preocupação, medo de perder tudo e etc... e eu não quero nada disso. Quero ter apenas o “suficiente”.

O artigo traz informações interessantes. Uma delas, é que ser rico ou bilionário não faz de ninguém uma pessoa feliz. Isso é verdade. Mas também é verdade que ter “pouco” ou somente o “suficiente” também não faz ninguém feliz. Com toda certeza, existem ricos infelizes e a culpa não é do dinheiro que têm. Assim como também há pessoas pobres (vamos desconsiderar os miseráveis) que são infelizes e a culpa também não é da falta de dinheiro.

O fato é que existem pessoas com problemas emocionais em todas as classes sociais. Podemos nos livrar dos problemas emocionais sem precisar ficar mais pobres para isso. Livre-se do problema emocional e não do dinheiro. O dinheiro não é causa de nada. A *EFT – Emotional Freedom Techniques pode fazer um trabalho maravilhoso, tornando um rico infeliz em um rico feliz. E quanto mais dinheiro tiver, mais vai poder buscar ajuda terapêutica.

Se alguém é rico e vive com medo de perder o que tem, é possível tratar isso com a EFT com resultados rápidos. Quem é pobre, tem outros medos: o medo de não conseguir pagar as contas, o medo dos aumentos de preços, de perder o emprego, de ter um filho e não poder dar o que acha que deve. Tudo isso pode ser também tratado com a EFT, e ter resultados maravilhosos. No entanto, o rico vai ficar sem os problemas emocionais, mas vai ter dinheiro. Os pobres vão resolver os problemas emocionais, mas vão continuar sem dinheiro e com problemas financeiros.

Se o problema é o abismo social, é excelente, então, que você se torne um bilionário. Assim, poderá ajudar a sociedade abrindo escolas, projetos sociais de inclusão, fazendo doações milionárias a instituições sérias etc. Quanto mais você tiver, mais poderá ajudar a reduzir as desigualdades sociais. Quem é pobre também poderá ajudar, mas ficará bem mais limitado.

Outro dia eu estava tratando uma cliente que tinha grandes dificuldades financeiras, sempre. Ela me relatou várias situações negativas que passou “por causa do dinheiro” no passado com a família. Ela dizia “tá vendo, tudo culpa do dinheiro, eu não tinha dinheiro pra isso eu não tinha para aquilo...”. E isso trazia muita raiva, pois nem mesmo pôde ir ao enterro da mãe, “por culpa do dinheiro”. Fizemos várias rodadas de EFT para essa raiva e tudo que estava ligado a isso, e a conclusão que ela chegou é que na verdade as brigas e situações negativas eram pela falta de dinheiro, que era bem escasso. Isso é uma mudança brutal de concepção, pois assim ela deixou de ter raiva do dinheiro. Também percebeu depois que a culpa não era da falta de dinheiro e sim da maneira que ela mesma reagia a esse problema. Ela jamais poderia prosperar se sentindo daquela maneira.

São reflexões importantes a serem feitas. Às vezes parece que temos que escolher: ou eu tenho muito dinheiro ou eu sou feliz. Reflita um pouco e talvez seja possível pensar: Eu escolho ser rico e ser feliz ao mesmo tempo! A EFT pode ajudar você nisso.

André Lima


EFT Practitioner, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki e Engenheiro.

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Fonte: Somos Todos Um