quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Abra Mão do Controle e Seja Feliz!






Se você perguntar pra maioria das pessoas, elas não vão achar que são controladoras. Mas a necessidade de controlar está tão enraizada no nosso comportamento que achamos normal e não a enxergamos.







Tentamos controlar a vida, as pessoas, as situações, como uma forma de tentar deixar em ordem o exterior, pra que possamos sentir paz interior.

Mas é aí onde começa a ironia. Quanto mais você tenta controlar, mais ansiedade, menos paz interior. Há um gasto de energia enorme pra tentar manter as coisas como você supõe que elas deveriam ser, isso gera uma enorme tensão. E, fatalmente, sempre tem algo que vai sair fora daquilo que você esperava, o que provoca ainda mais reação negativa do controlador.

Existem desde as formas mais nítidas e óbvias de controle, até as mais sutis, que nos passam despercebidas. Um exemplo clássico de comportamento controlador é o da mãe que quer que os filhos se comportem exatamente da forma que ela acha correto, mesmo quando eles já cresceram. A mãe que se mete em tudo, faz chantagem emocional, usa de culpa, pena e manipulação pra obter o que ela deseja. Quem tem pais assim sabe o quanto é extremamente sufocante esse tipo de relacionamento.

Existe o marido controlador, que vigia os passos da esposa. Tem o chefe controlador que fica no pé do funcionário, sempre desconfiado de tudo. Tem a amiga controladora que fica com raiva se você faz um programa e não a chama pra ir junto.

Mas, na verdade, não são somente esses comportamentos extremos que vem da necessidade de controlar. Às vezes a necessidade de controlar é vista como cuidado, preocupação e até um ato de amor. Um exemplo disso seria a esposa que vive brigando com o marido pra que ele pare de beber ou pra que ele tome os remédios. Normalmente, essas coisas não funcionam, às vezes dão até o efeito contrário, mas a pessoa continua fazendo. Gera estresse no relacionamento e não resolve o problema. A pessoa continua bebendo e só toma os remédios quando bem quer.

Tentar tomar conta da vida de outro adulto, dizendo o que ele deve ou não fazer, coisas que ele obviamente já sabe, é uma forma de controle. E no fundo, a crença inconsciente que está por trás é: se a pessoa parar de fazer isso eu posso finalmente ficar em paz. Isso só nos torna codependentes emocionais.

Conselhos e dicas não solicitados são também formas de controle. Você não se contém e quer falar pro outro a melhor forma de ser e agir. E muitas vezes o que acontece é uma reação negativa do outro lado. Isso porque a pessoa acaba sentindo que por trás da boa intenção tem ali um certo controle. A pessoa quer que você mude pra que ela possa parar de se preocupar com você, ou pra que ela não sinta mais pena. De alguma forma, ela quer que você mude, para que ela possa ficar em paz.

Ficar livre da necessidade de controlar significa estar em paz independente de como as pessoas são. Esse estado não significa que não possa fazer nada. Você ficará aberto a ajudar, mas somente se a outra pessoa quiser ser ajudada.

A liberação do controle é também um estado de não julgamento, onde você permite interiormente que as pessoas sejam do jeito que são. Até porque, se você não permitir, elas vão continuar sendo do jeito que são. Isso também não significa dizer que você não possa dar um limite firme, ou se afastar se a pessoa tiver um comportamento que possa lhe ser prejudicial. Ao invés de ficar tentando mudar o outro, você aceita que a pessoa é daquele jeito, e, ao mesmo tempo, toma uma decisão saudável de se afastar.

Tem ainda o controle sobre a vida, sobre o clima, a economia, o governo, o emprego. Quando essas coisas saem do que nós achamos que deveria ser, sentimos desconforto interior. É como se disséssemos, isso não deveria ter acontecido; deveria ser de tal forma; não deveria estar chovendo tanto; tal pessoa não deveria ter falado isso... A mente controladora não pára nunca e vive criando conflitos com a realidade. Dizer como a realidade deveria ter sido, como ela deve ser, é a mais óbvia manifestação da necessidade de controlar em ação.

A necessidade de controlar vem das inseguranças e medos internos. Por isso, sempre que eu atendo alguém, conduzo o trabalho com a *EFT (técnica para autolimpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo) para eliminar essas emoções que estão atuando no inconsciente, gerando comportamentos controladores. Ao dissolver essas emoções, você passa naturalmente a não ter mais o impulso de querer que as coisas sejam de um certo jeito, enquanto elas não são. A briga com a realidade acaba. Você se torna muito mais sábio e eficiente para lidar com as situações e pessoas. A sua paz interior já não depende do que acontece fora do que está ao seu alcance, e isso é profundamente libertador.

Atendi uma cliente que sempre se queixava que o marido saía com os amigos. Não era nada tão frequente, ele apenas tinha alguns amigos com os quais se encontrava de vez em quando para conversar. Nessas situações, a minha cliente ficava sempre se sentindo excluída. Brigava com ele e dizia que ele preferia os amigos a estar com a família. Ela mesma admitia que era uma reação que não fazia muito sentindo.

Depois que trabalhamos e dissolvemos os medos e inseguranças utilizando a EFT, o fato do marido ir se encontrar com os amigos passou a não incomodar mais de forma alguma. Na verdade, ela passou até a ficar feliz com isso, em dar esse espaço e deixar ele ter um momento de alegria com os amigos. Ela percebeu também que passou a se permitir fazer o mesmo, e não só viver em função dele, e começou a ter encontros com as amigas mais frequentemente, podendo curtir melhor essas amizades.

André Lima 


EFT Practitioner, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki e Engenheiro.
andre@eftbr.com.br
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Fonte: Somos Todos Um