sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Se quero, por que não digo que quero?





Sentimentos e emoções abafadas explodem como uma panela com excesso de pressão.







Estamos hoje vivendo em nosso país um momento que representa exatamente isso, um povo que por anos se calou, engolindo tudo que não concordava. Os questionamentos paralelos em nada adicionavam, mas o fazíamos como uma forma de desabafo e íamos vivendo cada qual a sua vida, mas sempre com um denominador comum de indignação, de sensação de ser enganado.

As emoções chegaram a um ponto que hoje se extravasam em todas as direções e juntam muitas e muitas pessoas pelo senso comum de serem ouvidas.

Em nossa vida, muitas vezes agimos exatamente da mesma forma, contemos emoções e deixamos de falar com o intuito de agradar ao outro ou até mesmo de não piorar a situação que nos encontramos e essas emoções retidas são extravasadas na forma de doenças, depressões, pânico, problemas de coluna, de estômago e de tudo mais que seu corpo puder demonstrar em um incessante pedido de socorro.

A pista para sua realização pessoal está em seu bem-estar e em sua tranquilidade.

Toda emoção sentida precisa ser ouvida, precisa ser investigada antes que venha um mal maior e algumas vezes devastador que, então, não o faça enxergar a origem de tal sentimento.

A dificuldade de ser honesto consigo mesmo aplica-se até mesmo nas pessoas mais honestas, pois com certeza em níveis mais profundos ela coloca máscaras para se moldar ao que julga correto.

Tenho uma história de consultório que muito me chamou a atenção: recebi um encaminhamento de uma senhora que se encontrava em estado depressivo contínuo, passou até mesmo a não conseguir se expressar por meio da fala. Com muita dificuldade ela escrevia algumas palavras e então se fazia entender com o mínimo necessário.

Encontrava-se em tratamento clínico e com acompanhamento vinte e quatro horas, pois havia a tendência eminente de suicídio. A família havia me procurado como mais uma alternativa de busca de socorro. A filha me disse que por vezes ela demonstrava comportamento agressivo e uma certa apatia pela vida.

Expliquei, então, que o atendimento que eu fazia era pela Radiestesia utilizando como instrumento de trabalho a Mesa Radiônica, que inicialmente seria feito um diagnóstico completo das energias de sua mãe e que depois eu iria identificar os bloqueios energéticos que haviam deixado sua mãe daquela forma e iria eliminá-los. Expliquei ainda que o meu atendimento se referia somente a uma mudança de padrão vibracional energético que não estava associado a nenhuma crença e que não dispensava de forma alguma o tratamento e acompanhamento médico.

Iniciei o primeiro atendimento na presença da filha, que dizia que a mãe não poderia falar comigo e que eu não a compreenderia pela escrita. No olhar de sua mãe havia um pedido de privacidade. Expliquei à filha que preferia atender a sua mãe sozinha, no intuito de fazer uma tentativa.

No início do atendimento, a senhora parecia muito desconfiada, mas à medida que a energia começou a atuar em seu campo vibracional, ela foi se sentindo mais tranquila e confiante.

No primeiro bloqueio identificado, aos dois anos de idade, ela não quis falar nem escrever nada, apenas derramou lágrimas, enquanto eu descrevia a sensação enorme de abandono que eu sentia através de sua energia.

No segundo bloqueio, aos onze anos de idade ela resolveu escrever que havia sido colocada sem nenhuma explicação em um colégio interno, que ali permaneceu por quatro anos sem ver mais seus pais, e quando dali saiu foi morar com uma tia porque seus pais estavam separados e tinham constituído nova família.

O terceiro bloqueio, referia-se a um casamento não realizado que ela contou com suas palavras na forma de um breve resumo.

E, por último, o atual marido que desde que se casara com ele tivera que abrir mão de toda a sua vida; ele influenciava até mesmo como ela devia se comportar nos locais e o que devia dizer às pessoas.

Porém, quando ela começou a me contar sobre este último bloqueio resolveu, então, soltar aquele silêncio de anos e contar em detalhes sobre cada um dos bloqueios encontrados, pois agora sem a energia de estagnação de cada um deles se sentia melhor e livre.

Depois de um relato longo descobrimos que a única coisa que havia por trás de cada bloqueio de sua vida era o abandono com a completa desvalorização de sua pessoa. A situação inicial havia sido de sua mãe que não desejou a sua gravidez e após seu nascimento considerava a sua presença como algo que atrapalhava a sua vida. Ela conseguiu lembrar nitidamente de uma cena em que no quintal, aos dois anos, puxava o vestido da mãe pedindo colo e carinho e a mãe a empurrava para longe e gritava com ela.

Passado algum tempo de atendimentos e com nossas conquistas, hoje ela se encontra em plena saúde física e emocional, com acompanhamento médico para desmame de remédios.

Se hoje você se encontra com emoções represadas e com vontade de explodir com o mundo, tenha absoluta certeza que antes que isso aconteça, é possível que você transforme sua vida em paz, tranquilidade, harmonia e realizada, pelo simples fato de eliminar os bloqueios de energia que o levam a situações repetitivas.

Maria Isabel Carapinha


Radiestesista e trabalha também com Feng Shui.
Ministra cursos e faz atendimentos em residências e empresas.
Trabalha também com a mesa radiônica fazendo atendimentos em seu consultório ou à distância.
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Email: isabelc@uol.com.br

Fonte: Somos Todos Um