É fuga generalizada que acontece por causa da sensação de estar sendo oprimido pelo comportamento e pelas opiniões de pessoas da família ou de pessoas que exercem poderes sobre você.
As situações de hipoglicemia mostram que a pessoa sente‐se fechada para a vida, não tem opinião própria e nem coragem para mudar e também que ela sente pena de si mesma, porque está vivendo sob pressão e assim, vítima de seus próprios sentimentos, entrega‐se ao desespero para tentar conseguir ajuda de alguém.
Ao mesmo tempo, todo esse sentimento mostra que você procura atrair a atenção de quem, especificamente, lhe nega essa atenção. Se você continuar permitindo que passem por cima dos seus desejos, vai continuar tenso e provocará o desequilíbrio de suas emoções.
Pare de confundir seus pensamentos só para agradar a todos e daqui para frente, seja o sujeito da oração e não mais o objeto. Respeite todos que o rodeiam mas, acima de tudo, respeite‐se. Se for necessário que você se afaste provisoriamente de determinadas situações, faça‐o.
Se as pessoas que convivem com você desrespeitarem seu direito de pensar, compreenda que caberá a você se impor, com sabedoria e sem atritos. Quem quer dominar o mundo, sacrificando a liberdade alheia, não conhece os princípios humanos; portanto contornar a situação sem anulações e sem desarmonia passa a ser dever dos que sabem fazê‐lo.
É muito importante demonstrar às pessoas quando elas estão nos sufocando, pois isso ajudara a dar continuidade aos relacionamentos e, acima de tudo, ajudará cada um a se enxergar, melhorando o autoconhecimento.
Acalme‐se! Se você está assim é porque é uma pessoa sensível e boa. Jamais você encontrará alguém de má índole com hipoglicemia, pois quem é aiim não se anula em circunstância alguma. Seja bom, mas não se anule! Use sabedoria e perdão.
Busque o equilíbrio de suas emoções. Comece, aos poucos, a fazer aquilo de que você mais gosta e tenha paciência quando sofrer críticas. Acredite que as atitudes das pessoas são apenas o reflexo do nosso medo de ser criticado e que, se mudarmos, elas mudarão também.
Ative a sua força de vontade e pare, imediatamente, de interpretar o papel de ”vítima”. Aprenda a ter o direito de usufruir do prazer, do conforto e de possuir tudo aquilo que lhe dá satisfação e beleza. Ame‐se. Compreendeu?
Cristina Cairo
Fonte: Extraído do Livro "Linguagem do Corpo: Aprenda a Ouvi-lo Para Uma Vida Saudável"