quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Dinheiro, Crenças e Limitação Financeira




A vida deveria ser fácil e abundante (sei que a maioria das pessoas não acredita nisso, esse tema exigiria um livro inteiro para expor esse ponto de vista, mas é o que eu acredito!).





Esse texto vai ajudar a entender como nós mesmos limitamos a nossa vida na parte financeira. Em alguns países mais desenvolvidos, existe uma facilidade maior em ter uma vida financeira mais confortável. Na média as pessoa vivem em um nível maior de abundancia.

Mas também observamos que dentro da mesma sociedade, esses níveis de abundancia variam, e vão existir as classes sociais. Dentro de uma determinada profissão tem aqueles que vivem com prosperidade e outros que tem uma vida limitada financeiramente.

Mas deveria ser fácil pra todo mundo ganhar dinheiro. Se todo mundo produz mais e ganha mais, consequentemente se gasta mais e a economia gira, beneficiando a todos. Mas por que será que não é assim fácil? O que está por trás desta limitação?

Muitos vão achar a causa em coisas externas, no país, na economia e etc... Fatores externos certamente tem a sua influencia, no entanto, eu acredito que o nosso interior pode superar qualquer adversidade e prosperar.

Vamos explorar nesse texto como os pensamentos e crenças negativas causam dificuldades financeira. Quem sabe você identifica algo para mudar o pensamento e melhorar seu patamar financeiro.

Todo mundo conhece aquelas pessoas que são competentes, inteligentes, mas... que não ganham dinheiro (eu mesmo passei por essa fase durante um bom tempo...). Dizem que não sabem ganhar, que não conseguem ganhar, trabalham, trabalham, trabalham, e é tudo muito dificil.

Normalmente se coloca a culpa em fatores externos - economia, chefe, família, falta de preparo (sempre falta se preparar mais pra ser bem sucedido...).

Vamos analisar um pouco o que ocorre com os pensamentos das pessoas. O que elas pensam a respeito do dinheiro. Os pensamentos, crenças e sentimentos negativos que elas associam ao papel-moeda. Vou dar um exemplo prático. Recebi um email de uma leitora que acompanha meus artigos, me dando uma sugestão. Uma parte dizia o seguinte:

"Quando eu leio os seus casos clínicos, você sempre se refere ao seu paciente, de ‘cliente e isso eu acredito que não soa muito bem. Estou escrevendo isto porque leio os artigos do STUM, e eles nunca falam ‘cliente, e sim paciente, ou simplesmente ‘Caso Clínico."

Ao ler esse parágrafo, soou um alarme dentro de mim dizendo "crença negativa, crença negativa, crença negativa...". Esta sugestão estaria baseada em uma associação negativa que a leitora fez e que envolveria o tema financeiro.

A palavra "cliente" tem conotação "comercial". E as pessoas associam sentimentos ruins a "comércio". "Fulano é muito comercial... as pessoas só pensam em comércio... tudo no mundo é comércio". Enviei a seguinte resposta:

"Grato pela sugestão. O termo "paciente" deve ser usado apenas por médicos e psicólogos, legalmente. Além disso eu prefiro o termo "cliente" - pois o nome "paciente" dá uma ideia de passividade. Quando o termo "cliente" não soa bem pra alguém, isso me sugere algum tipo de dificuldade em expor a relação comercial que existe por trás do trabalho terapêutico (e que existe por trás de qualquer trabalho), pela dificuldade que a pessoa tem em lidar com o dinheiro, principalmente quando é associado a questões de ajuda terapêutica. O trabalho terapêutico é uma prestação de serviço, assim como é um trabalho de advocacia, engenharia, massagem e etc... Não sei se esse é o seu caso, mas normalmente é isso que vejo. 
Abraços, André"

Eis o que ela respondeu: "Nossa é realmente o que você falou!
Quando eu leio cliente, eu lembro de dinheiro na hora, e não queria lembrar disso
quando leio seus artigos."

Observe bem. O fato de "lembrar de dinheiro" traz um sentimento ruim. A palavra "cliente" lembra "comercio", que lembra "dinheiro" que está associado a muitos sentimentos negativos (dinheiro sujo, nefasto, corrompe, destrói...) como se ele fosse uma pessoa, uma entidade que produz o mal.

O mal ou o bem é produzido pelo uso que as pessoas fazem do dinheiro, ou seja, é produzido pelo ser humano, e não pelo dinheiro em si.

Não sei qual a profissão da leitora, mas se ela for terapeuta ou estiver pensando em ser, o que vocês acham que esses pensamentos que ela carrega vão acarretar? Eu respondo: dificuldade em cobrar, dificuldade em receber, culpa em receber.

E quando temos essas dificuldades por causa desses pensamentos nos bastidores, que na maior parte das vezes nem temos consciência, vamos dar um jeito de ganhar menos, de perder dinheiro. Assim a consciência sente menos culpa.

Essa auto sabotagem acontece de forma sorrateira sem que a gente se dê conta. Um lado seu quer ganhar bem, mas tem outro que sente culpa e irá sabotar você. A sabotagem vem de diversas formas, vem disfarçada: dá preguiça, se deixa de fazer um curso que vai proporcionar maiores ganhos, deixa-se de fazer pequenas ações que poderiam dar mais retorno (fazer propaganda, falar para os amigos, ligar pra determinadas pessoas)...

O resultado final é uma vida difícil, insatisfatória, com muito trabalho e uma remuneração aquém do que a pessoa desejaria, frustração, sentimento de impotência. Se achamos que a causa está fora, e não dentro de nós, nos sentiremos impotentes, pois não temos como mudar as condições externas.

É possível identificar e "limpar" estes sentimentos negativos que temos com relação ao dinheiro e assim tornar nossa vida mais fácil e próspera. A *EFT (técnica para autolimpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo) é uma excelente ferramenta para isso. Tenho outros artigos que falam sobre esse tema que podem ajudar você.

André Lima


EFT Practitioner, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki e Engenheiro.

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Fonte: Somos Todos Um