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O homem continua amargurado porque pensa em termos de separação. E lembre-se: nenhum homem é uma ilha. A única ilusão é uma pessoa se ver separada do todo. Todas as outras ilusões se originam dessa.
Somos parte do vasto continente, não somos ilhas. Lembrar-se disso é o único modo de ser transformado. Viver nessa ilusão é um jeito garantido de criar problemas, e todos esses problemas vão se acumulando. Eles não podem ser resolvidos a menos que mudemos nossa posição desde o início.
Uma mudança radical é necessária - não uma reforma -, e ela acontece quando abandonamos nossa personalidade no oceano de deus, quando a gota de orvalho do ego desaparece no oceano.
Não perdemos coisa alguma, e sim ganhamos. Simplesmente perdemos nossas pequenas fronteiras e nos tornamos vastos e infinitos. Nessa vastidão há fragrância...
Ao dar o primeiro passo fora da caverna do ego, sob o céu aberto, sob as estrelas, de repente você começa a desenvolver asas. Elas sempre estiveram lá, mas não havia espaço suficiente para usá-las.
É um preço pequeno a pagar: o falso ego tem de ser abandonado.