quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Relacionamento: Continuar ou Terminar?

Outro dia, recebi um e-mail dizendo o seguinte: "Estou em um relacionamento há alguns anos e não sei se devo continuar. Por ele ser bom e fiel e ficar comigo do jeito que sou, se sujeitando à relação a todo o custo, isso me transmite segurança. Meus sentimentos se confundem a todo instante. Fico presa no medo, na insegurança, achando que sou exigente demais. Acho uma sacanagem minha, pois ele se mantém passivo, respeitando o meu tempo. Não aguento mais esse conflito... mesmo com terapia, chego a uma conclusão e depois não sustento..."

É fácil perceber como os sentimentos negativos influenciam as escolhas. A indecisão dela é influenciada pelo medo e insegurança. Se tivesse conversado e perguntado mais a fundo, teria facilmente encontrado: medo de ficar sozinha, medo de fazer uma escolha errada, medo de se arrepender depois, medo de não conseguir uma outra pessoa que seja fiel, culpa por não estar sendo sincera com o namorado, culpa de pensar em acabar o relacionamento e etc.. Muitos desses sentimentos tem raízes em questões mais profundas de autoestima.

Um lado dela sente uma insatisfação e deseja terminar o relacionamento. Mas tem o outro lado que não tem tanta certeza assim e prefere continuar. Será que essa insatisfação dentro da relação é realmente por causa do relacionamento ou teria outras causas? Qual seria, então, a melhor decisão? Para descobrir é preciso se libertar, dissolver o conflito emocional.

Quando estamos carregados por sentimentos negativos são eles quem estão decidindo por nós. A insatisfação de estar neste relacionamento pode ser somente um conflito emocional interno, que, se for resolvido, ela poderá chegar a conclusão de que não deve terminar. Mas pode ser também que essa sensação de insatisfação vá embora e ainda assim o desejo de acabar o relacionamento permaneça. Aí vai surgir a culpa e outras emoções que podem acabar decidindo por ela a permanecer no relacionamento.

Como fazer, então, para "curar" a indecisão? Podemos usar a *EFT(técnica para autolimpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo) para limpar todos esses sentimentos em conflito que estão em torno da questão, pois são eles a causa fundamental da indecisão.

No caso dessa moça, isso pode ser feito da seguinte forma (esse procedimento pode ser adaptado para outras situações também). Primeiro, ela deve pensar em tudo que a incomoda no relacionamento, imaginar a opção de continuar a relação, e listar todos os pensamentos e emoções negativas que surgem - "me sinto insatisfeita por isso e isso e aquilo, não gosto de tal coisa na relação, tenho mágoa por tais e tais motivos, me sinto presa e etc...". Depois é só pensar na possibilidade determinar e listar todos os pensamentos e sentimentos negativos que surgem de medo, culpa, insegurança. Quanto mais detalhado e minucioso esse material, melhor.

Ao fazer essa lista, ela terá todo o material estressante que a está deixando indecisa. Depois é só aplicar EFT com paciência e persistência até dissolver todos esses sentimentos, um por um. Pode-se ir tocando nos pontos da EFT enquanto se relata tudo que está escrito no papel. Funciona como se estivéssemos conversando sobre a dificuldade, expondo toda a negatividade contida. A grande diferença é que estaremos aplicando EFT e assim essa negatividade sofre um processo de dissolução.

O efeito desse procedimento é poderoso. Vai limpando as sensações e novas frases, pensamentos e sentimentos vão brotando. Acrescentamos as novas frases e repetimos o processo até que não haja mais nenhum pensamento que cause dúvida, medo, culpa ou qualquer outra sensação ruim.

É isso que eu faço ao aplicar EFT em qualquer pessoa que não saiba que caminho tomar. Quando eliminamos essa negatividade, surge um estado de paz interior e uma certeza mais profunda sobre qual caminho seguir.

Esse procedimento pode ser feito para qualquer tipo de situação que não conseguimos decidir: sair ou não do emprego? Se mudar pra aquele bairro ou aquele outro? Será que devo me submeter a essa cirurgia arriscada? Aumento ou não o preço dos meus serviços? Todas essas situações trazem à tona sentimentos desconfortáveis que podem ser dissolvidos com a EFT. Já ajudei diversas pessoas com os mais diferentes tipos de conflito a encontrar dentro delas mesmas o que deveriam fazer através da condução de sessões de EFT.

Lembro quando ainda trabalhava como engenheiro e surgiu a vontade de mudar de profissão e trabalhar como terapeuta. Imediatamente, surgiram vários conflitos emocionais: Trabalhar com que técnicas? Será que vai dar certo? Como faço para deixar a firma? E o que os outros vão pensar (pai, mãe, mulher, amigos e sociedade em geral)? Surgia uma avalanche de pensamentos e sentimentos que influenciavam profundamente minhas escolhas.

À medida que fui limpando todos esses sentimentos, brotou uma certeza cada vez maior do que deveria ser feito. Lembro bem dessa sensação. Não vinha mais acompanhada de conflito emocional. Somente uma certeza e paz interior a respeito da decisão.

Muitos me dizem que fui muito corajoso. Mas nem vejo dessa forma. Quando limpamos o medo, não precisamos de coragem. Fazemos o que sentimos ser a coisa certa e seguimos em frente em um estado de confiança e serenidade. Não há uma explicação lógica. É uma sensação de certeza. Sem medo, e sem euforia também. Não é um "oba - oba".

Todos nós temos essa certeza interior. O problema é que ela fica encoberta pela negatividade. É só dissolver esses sentimentos e saberemos o que deve ser feito no momento. Se descobrirmos o que deve ser feito e ainda assim não colocamos em prática, há mais emoções que precisam ser descobertas e curadas.

Existe também a possibilidade de descobrimos o caminho a ser tomado, mas, por alguma circunstância ou outra, não podemos seguir em frente. Nesse caso, aplicamos mais EFT para os sentimentos de impotência, frustração e qualquer outro que venha a surgir. Assim, nos manteremos em paz até que possamos fazer algo.

Observe que ela diz em uma parte do e-mail:"mesmo com terapia, chego a uma conclusão e depois não sustento...". A conclusão ou decisão não se sustenta por que ainda há conflito emocional. Este precisa ser eliminado e, quando é eliminado cem por cento, a decisão se sustenta.

Com a terapia, talvez ela tenha chegado a alguma conclusão em um nível racional mais superficial. É preciso ir mais fundo. E quando se dissolve profundamente as emoções negativas, é possível que a gente veja que aquela decisão anterior aparentemente "racional" estava equivocada. Era baseada em sentimentos negativos e não tínhamos a percepção disso.

André Lima


EFT Practitioner, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki e Engenheiro.

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Fonte: Somos Todos Um 

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