"Não estou mais buscando, procurando por alguma coisa. A existência abriu todas as suas portas para mim. Nem ao menos posso dizer que pertenço à existência, porque sou simplesmente uma parte dela...Quando uma flor desabrocha, desabrocho com ela.
Quando o Sol se levanta, levanto-me com ele. O ego em mim, o qual mantém as pessoas separadas, não está mais presente.Meu corpo é parte da natureza, meu ser é parte do todo. Não sou uma entidade separada.
Estou aqui para seduzi-lo a um amor pela vida; para ajudá-lo a tornar-se um pouco mais poético; para ajudá-lo a morrer para o mundano e para o ordinário, de modo que o extraordinário exploda em sua vida.
Eu não sou um lógico, sou um existencialista. Acredito nesse belo caos da existência e estou pronto para ir aonde quer que ela vá. Não tenho uma meta, porque a existência não possui uma meta. Ela simplesmente é, florescendo, brotando, dançando - mas não pergunte porque. Apenas um transbordamento de energia, sem motivo algum. Estou com a existência.
Eu não sou um messias e não sou um missionário. E não estou aqui para estabelecer uma igreja ou para dar uma doutrina para o mundo, uma nova religião, não. Meu esforço é totalmente diferente: uma nova consciência, não uma nova religião, uma nova consciência, não uma nova doutrina.
Chega de doutrinas e chega de religiões! O homem necessita de uma nova consciência. E a única maneira de trazer uma nova consciência é continuar martelando por todos os lados para que lenta, lentamente nacos de sua mente se desprendam.
A estátua de um Buda está oculta em você. Nesse momento você é uma rocha. Se eu continuar martelando, cortando fora pedaços de você, lenta, lentamente o buda surgirá.".
Osho, Além da Psicologia, # 2