Quando perdoamos e nos libertamos, não é só um peso enorme que sai das nossas costas, é também uma porta que se abre para nos amarmos a nós próprios.
Para muitos que têm trabalhado no aprofundamento do amor por sí próprio, e para todos aqueles que só agora estão começando, vou explorar algumas maneiras para se apoiarem na aprendizagem do amor por sí próprio.
Eu chamo a isto os meus Dez Passos e, ao longo dos anos, já enviei esta lista a milhares de pessoas. Amarmos a nós próprios é uma aventura maravilhosa; é como aprender a voar. Imaginem se todos nós tivessemos o condão de voar. Seria de fato excitante. Vamos começar a amar-nos agora. Muita gente sofre, num nível ou noutro, de uma grande falta de autoestima.
É muito difícil amarmos a nós próprios porque temos aquilo tudo que chamamos defeitos em nós e que tornam impossível, na nossa opinião, amar-nos tal qual nós somos. Para nos amarmos pomos condições e, por isso, quando nos envolvemos numa relação, condicionamos também o nosso amor por essa pessoa.
Já todos ouvimos dizer que realmente não podemos amar ninguém enquanto não nos amarmos a nós mesmos. Por isso, agora que já vimos as barreiras que estabelecemos, como nos catapultamos para a fase seguinte?
10 Maneiras de Amar a Si Mesmo
1 . Provavelmente a chave mais importante é parar de se criticar. Eu já referi a crítica no capítulo cinco. Se afirmarmos que estamos bem, sejam quais forem as condições, podemos introduzir facilmente a mudança. Quando pintamos um quadro muito negro acerca de nós mesmos é que as coisas se tornam difíceis. Todos mudamos, todos sem exceção.
Cada dia é um novo dia e fazemos hoje as coisas ligeiramente diferente do que teríamos feito ontem. O nosso poder está na capacidade de nos adaptarmos e de fluirmos com o processo da vida. Todos aqueles que cresceram em lares disfuncionais frequentemente se tornam pessoas super responsáveis e com o hábito de julgar a si mesmos sem piedade.
Cresceram num ambiente de tensão e ansiedade. A mensagem que é transmitida às crianças que crescem em lares disfuncionais é a seguinte: "Há qualquer coisa em mim que não bate certo." Pense nas palavras que utiliza quando censura a si próprio.
As pessoas dizem-me que usam muito as palavras: estúpido, menino mau, menina má, inútil, desmazelado, atrasado mental, horrível, porcalhão, e por aí adiante. Será que hoje em dia ainda continua a insultar-se com as mesmas palavras de então?
É tremendamente importante consolidar a nossa autoestima e a fé em nós próprios. Se não nos sentimos bem conosco, arranjamos sempre maneira de nos sentir ainda mais miseráveis. É assim que as doenças e as dores aparecem; adiamos para o calendário grego tudo o que nos podia fazer bem, e abusamos da nossa saúde com comida a mais, com álcool, drogas, etc.
A insegurança faz parte da natureza humana. Não vamos fazer questão à volta disso. Também não vamos fingir que somos todos muito perfeitos. Essa mania da perfeição só origina ainda mais pressão e acaba por nos atrasar na descoberta das áreas-chave que precisam de ser tratadas.
Devemos descobrir aquilo que em termos criativos nos caracteriza, a nossa individualidade, aprender a ter apreço pelas qualidades que nos distinguem uns dos outros. Cada um de nós tem um papel único a desempenhar na Terra. Quando somos críticos a nosso respeito, só estamos obscurecendo esse nosso papel.
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2. Temos que deixar de assustar-nos a nós próprios. Parece que gostamos de apavorar-nos com os pensamentos mais terríveis e fazer com que as coisas pareçam ainda piores do que são. Um pequeno problema transforma-se logo num monstro enorme que vai nos devorar. Viver assim é horrível, sempre à espera que aconteça o pior.As pessoas vão para a cama à noite e imaginam o pior cenário possível para o problema que estão enfrentando. É igual a uma criancinha que se põe a imaginar que há monstros debaixo da cama e às tantas fica cheia de medo e desata a chorar. Assim não admira que as pessoas não durmam.
Quando éramos crianças, os nossos pais vinham sossegar-nos e dar mimos. Agora, como adultos, temos a capacidade de nos acalmar a nós mesmos. As pessoas que adoecem fazem muito isso. Imaginam o pior e quase começam a planear o seu funeral. Abdicam do seu poder e olham para si como um número estatístico.
Se repararem, nas relações isto também acontece. Alguém não telefona e achamos logo que não somos merecedores do seu amor e que nunca mais voltaremos a ter relação nenhuma. Sentimo-nos abandonados e rejeitados. Há quem faça o mesmo nos empregos. Alguém faz um reparo em relação ao seu trabalho e começa logo a imaginar que vai ser despedido.
Construímos esse tipo de pensamentos que paralisam na nossa mente. Não se esqueça que os pensamentos baseados no medo são afirmações negativas.Se ficar pensando sempre na mesma coisa, na mesma situação negativa, concentre-se numa imagem ou em algo de que goste para substituir esse pensamento.
Pode ser uma paisagem linda, um pôr do sol, flores, um esporte, qualquer coisa que realmente aprecie. Utilize essa imagem como uma imagem alternativa sempre que dê por si a entrar em pânico.
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3. Outra maneira é ser gentil, bondoso e paciente consigo próprio. Oren Arnold, cheio de humor, escreveu: "Meu Deus, peço-te que me dê paciência. E quero-a já!". A paciência é um instrumento muito poderoso. A maioria de nós tem a mania da compensação imediata. Temos que ter as coisas na hora. Não temos paciência para esperar por nada.Irritamo-nos se tivermos que esperar numa fila ou se apanharmos um engarrafamento. Queremos as respostas e tudo o que é bom agora mesmo. Demasiado frequentemente acabamos por despejar em cima dos outros a nossa própria impaciência. Queremos as respostas sem ter que aprender a lição, sem dar os passos necessários.
Imagine a sua mente como se fosse um jardim. Para começar, um jardim é um pedaço de terra suja, se deixar fica cheio de espinhos do desprezo por nós próprios e atulhado com as pedras do desespero, da ira e das preocupações. A velha árvore do medo está pedindo uma poda. Quando acabarmos de remover todo esse lixo a terra estará pronta, então plantamos as sementes ou os rebentos da alegria e da prosperidade.
O sol brilha sobre eles e nós regamo-los e damos os nutrientes e o amor de que eles necessitam. No princípio, parece que não tem nada, mas nós continuamos a tomar conta do jardim. Se formos pacientes, as plantas vão crescer e florir. O mesmo se passa com a nossa mente - escolhemos os pensamentos que vamos alimentar e, com muita paciência, eles vão crescer também e florir, criando o jardim de experiências que tanto ansiamos.
Todos Nós Cometemos Erros.
Quando estamos aprendendo, não faz mal nenhum cometer erros. Já o referi atrás, há muitas pessoas que parece que foram amaldiçoadas com a mania da perfeição. Essas pessoas não dão uma hipótese a si próprias, uma oportunidade que seja de aprender qualquer coisa nova. Se ao fim de três minutos não conseguirem fazer tudo na perfeição, partem logo do princípio que não são boas.
Tudo o que estamos aprendendo leva o seu tempo. Sempre que começamos a fazer uma coisa, é normal que ao princípio não esteja lá muito bem. Só para demonstrar aquilo que estou dizendo, pare um segundo e bata as palmas. Não há maneira certa ou errada de fazer isto. Repare agora qual é o polegar que está para cima.
Agora bata as palmas com o outro polegar em cima. Até parece estranho, esquisito, talvez até soe mesmo errado. Continue a bater palmas assim. Como é que se sente? Já não é tão estranho. Já não soa tão mal. Começa a habituar-se. Se calhar até consegue habituar-se a bater palmas das duas maneiras.
Passa-se exatamente o mesmo quando começamos a fazer alguma coisa pela primeira vez. É diferente e começamos logo a julgar. No entanto, com a prática, pode tornar-se uma coisa normal e natural. Não vamos conseguir amar a nós próprios totalmente num dia. O que é possível é todos os dias amarmo-nos mais um pouquinho.
Dia a dia, damos um pouco mais desse amor a nós mesmos e, ao fim de dois, três meses vamos começar a ver os progressos que já fizemos. Por isso os erros fazem parte do caminho. São preciosos porque com eles aprendemos. Não temos que nos punir por causa deles. Se quisermos aprender e crescer com os nossos erros, então demos já um passo enorme no sentido do preenchimento das nossas vidas.
Muitos já fazem este trabalho interior há uns anos e, mesmo assim, não deixam de se interrogar por que motivo continuam a surgir problemas nas suas vidas. Precisamos de reforçar aquilo que já sabemos. Ao menor obstáculo não vamos levar as mãos à cabeça e dizer "Mas para que é que isto serve?"
A medida que vamos aprendendo a percorrer um novo caminho, temos de ser gentis e suaves conosco. Não se esqueça do exemplo do jardim. Quando nascer uma erva daninha, arranque-a imediatamente.
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4. Precisamos de aprender a ser gentis para com a nossa mente. Não vamos odiar-nos por causa dos nossos pensamentos negativos. Podemos olhar os nossos pensamentos mais como um processo construtivo do que destrutivo. Não temos culpa das nossas experiências negativas, mas podemos aprender com elas.Se formos gentis conosco, conseguimos deter a culpa, a recriminação, a punição e a dor. O relaxamento é uma grande ajuda. É absolutamente essencial para poder contactar o Poder dentro de nós. Se estivermos tensos e assustados, ficamos automaticamente desligados dessa energia. Bastam uns minutos por dia para nos libertar e relaxar.
Em qualquer lugar podemos inspirar profundamente, fechar os olhos e soltar a tensão que tenhamos sobre os ombros. Quando expirar, concentre-se e faça a seguinte afirmação em silêncio: "Amo-te. Está tudo bem." Vai ver como ficará mais calmo. Esse é um processo de construção de mensagens que nos acalmam, que afirmam que não é necessário viver debaixo de fogo, assustados o tempo inteiro.
Medite Diariamente,é bom para sossegar a nossa mente e escutar a nossa sabedoria interior. A nossa sociedade tornou a meditação numa coisa misteriosa e complicada de fazer. A verdade é que a meditação é um processo antiquíssimo e do mais simples que há.
A única coisa que temos que fazer é relaxar e repetir para nós, em silêncio, palavras como amor, ou paz, ou qualquer coisa que para nós tenha esse significado profundo. OM é uma palavra antiga que eu utilizo frequentemente nos meus seminários e que funciona muito bem. Também podemos repetir eu me amo, ou eu me perdoo, ou estou perdoado. Depois ouça o silêncio.
Há pessoas que pensam que meditação implica parar de pensar. Nós não conseguimos realmente parar a mente. Conseguimos sim abrandar os pensamentos e fazê-los fluir. Há pessoas que se sentam com papel e lápis e assentam os pensamentos negativos porque sentem que assim eles se dissipam mais facilmente.
Se conseguirmos atingir um estado de consciência através do qual observamos o fluir dos nossos pensamentos, -"Olha, aqui está um pensamento baseado no medo, ou na raiva, agora um pensamento de amor e depois segue-se um desastre, um pensamento de abandono, outro de alegria" - e conseguirmos não lhes atribuir demasiada importância, nessa altura estamos começando a saber utilizar esse poder fantástico dentro de nós com sabedoria.
Podemos começar a meditar em qualquer lugar e transformar isso num hábito. Olhe para a meditação como um processo de concentração no seu Poder Superior. É uma forma de nos ligarmos com a nossa sabedoria interior. Podemos fazê-lo da maneira que quisermos.
Há quem faça uma espécie de meditação enquanto faz o seu exercício diário ou enquanto dá um passeio. Se o fizer de qualquer outro modo, não julgue que está errado. Eu adoro pôr-me de joelhos no meu jardim e cavar um buraco. Para mim é uma ótima meditação.
Visualize Resultados Otimistas.
A visualização também é extremamente importante e existem uma série de técnicas à nossa disposição.O Dr. Carl Simonton, no seu livro Getting Well Again, recomenda muito as técnicas de visualização para os doentes com câncer. Muitas vezes os resultados são excelentes. Através da visualização criamos uma imagem clara e positiva que realça as nossas afirmações.
Recebo inúmeras cartas das pessoas mais diversas que me descrevem as visualizações que fazem juntamente com as afirmações. O que importa reter sobre as visualizações é que estas devem ser compatíveis com o nosso tipo de pessoa. Não existe outra maneira.
Um exemplo. Uma senhora com câncer imaginava células boas mortíferas atacando o câncer e a dar cabo dele. Quando acabava a visualização, ficava sempre com dúvidas sobre se teria feito a coisa corretamente e parecia-lhe que não estava funcionando lá muito bem. Por isso eu perguntei-lhe: "Você é uma pessoa mortífera?" Pessoalmente não me sinto bem desencadeando uma guerra dentro do meu corpo.
Sugeri-lhe que alterasse a visualização dela para uma imagem um pouco mais suave. Eu imagino que seja preferível criar imagens como o sol derretendo as células doentes, ou um mágico transformando-as com a sua varinha. Eu própria, quando tive câncer, visualizava uma corrente de água cristalina que ia levando as células doentes para fora do meu corpo.
As visualizações não devem ser ofensivas ao nível do nosso subconsciente. Todos os que têm alguém na família ou um amigo doente estão cometendo uma tremenda injustiça ao concebê-los constantemente como pessoas doentes. Visualize-as bem de saúde. Emita essas boas vibrações.
No entanto, não se esqueça que a recuperação é um assunto delas. Se essas pessoas estiverem abertas e quiserem, poderá oferecer-lhes algumas ótimas visualizações orientadas e meditações que já estão disponíveis no mercado. Se não estiverem abertas para isso, dê-lhes o seu amor.
Toda as pessoas podem visualizar. Descrever a nossa casa, ter uma fantasia sexual, imaginar o que faria à pessoa que o magoou, tudo isso são visualizações. É espantoso o que a mente pode fazer.
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5. O passo seguinte é louvar-se a si mesmo. A crítica quebra o espírito interior. O louvor ajuda a consolidá-lo. Reconheça o seu Poder, Deus dentro de si. Somos todos a expressão da Inteligência Infinita. Quando nos desconsideramos, estamos também desconsiderando o Poder que nos criou. Comece pelas coisas pequenas. Diga a si próprio que é excelente.Se fizer isso uma vez e ficar por aí, é claro que não funciona. Insista, nem que seja um minuto apenas de cada vez. Acredite que com a prática torna-se tudo mais fácil. Não esqueça que precisa de dar apoio a si próprio quando experimentar uma nova técnica, ou uma coisa diferente, qualquer coisa que esteja aprendendo e na qual não esteja ainda muito experiente.
Para mim foi uma emoção enorme da primeira vez que falei na Igreja da Ciência Religiosa, em Nova Iorque. Lembro-me como se tivesse sido ontem. Foi numa reunião de sexta-feira à tarde. As pessoas escreviam as perguntas que queriam fazer e colocavam os papéis num cestinho, para eu depois responder.
Peguei o cestinho, subi ao palco, respondi às perguntas e fiz um pequeno tratamento a cada uma dessas pessoas. Quando acabei e abandonei o pódio, disse para mim: "Louise, foste fantástica, se considerarmos que esta foi a tua primeira vez. Mais umas cinco sessões e estará uma verdadeira profissional." Eu não me diminuí nem comecei a censurar-me, no genero: "Esqueceste-te de dizer isto e aquilo."
Eu não queria sentir medo nas vezes seguintes. Se eu me censurasse à primeira vez, iria continuar a censurar-me à segunda e, no fim, acabaria por detestar falar em público. Passado um tempo, consegui pensar objetivamente naquilo que eu poderia fazer para melhorar. Nunca me censurei. Tive sempre o cuidado de me elogiar e de me felicitar pelas minhas qualidades.
Na verdade, na minha sexta reunião eu já era uma verdadeira profissional. Eu penso que podemos aplicar este método em todas as áreas da nossa vida. Eu continuei a falar nessas reuniões ainda durante bastante tempo, e aquilo tudo foi uma formação excelente, porque realmente aprendi a pensar com os pés bem assentados na terra.
Esteja aberto para aceitar o bem, mesmo que não se sinta merecedor. Eu já foquei esta questão do não acreditarmos que somos merecedores e como isso se manifesta em termos de falta de preparação para receber o bem nas nossas vidas. É isso que nos impede de termos aquilo que queremos ter. Como é que vamos dizer qualquer coisa boa a nosso respeito se no fundo não acreditamos ser merecedores?
Pense um pouco na lei do merecimento em sua casa. Antigamente sentia-se suficientemente bom, esperto, alto, bonito, fosse o que fosse? E qual é a sua razão de viver? Sabe que está aqui por uma razão e que não é para comprar um carro novo de dois em dois anos.
Está disposto a ir até que ponto para se sentir realizado? Está preparado para fazer afirmações, visualizações, tratamentos? Está preparado para perdoar?Está disposto a meditar? Para mudar a sua vida e transformá-la naquilo que deseja, que esforço mental está disposto a fazer?
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6. Amarmos a nós próprios significa apoiarmos a nós mesmos. Estenda a mão aos seus amigos e permita que eles o ajudem. Pedir ajuda quando precisamos dela é uma manifestação de força. As pessoas aprenderam a ser tão autoconfiantes e autossuficientes que o ego não as deixa pedir ajuda.Da próxima vez que estiver aflito, em vez de tentar resolver tudo sozinho e depois acabar irritado porque não consegue, experimente pedir ajuda. Há grupos de apoio em todas as cidades. Há Programas dos 12 Passos para praticamente quase todos os problemas. Em algumas áreas há grupos de cura e organizações sediadas nas igrejas. Se não conseguir encontrar o grupo que procura, pode iniciar um.
Não é tão difícil como parece. Junte dois ou três amigos que padeçam do mesmo mal e estabeleçam em conjunto linhas de orientação a seguir. Se o fizerem com amor, o grupo há de crescer. As pessoas serão atraídas como por um ímã. Se o grupo começar a crescer e o local das reuniões se tornar pequeno de mais, não se preocupe. O Universo resolve sempre tudo.
Se não sabe como agir, escreva para o meu escritório e nós lhe enviaremos linhas de orientação sobre a condução de um grupo. Podemos realmente estar disponíveis uns para os outros.
Eu comecei o Hayride em Los Angeles, em 1985, com seis doentes com sida (AIDS) na minha sala de estar. Não sabíamos o que íamos fazer com uma crise daquelas. Eu disse-lhes que não íamos dizer "que horror que é isto", porque isso nós todos já sabíamos.
Fazíamos o que podíamos numa base positiva para nos apoiarmos uns aos outros. Estas reuniões continuam até hoje é todas as quartas-feiras à noite juntamos cerca de 200 pessoas no West Hollywood Park. É um grupo extraordinário para doentes com sida (AIDS) e todas as pessoas são bem vinda. Vêm pessoas de todo o mundo para ver como funciona este grupo e porque se sentem apoiadas.
Não sou só eu, é o grupo. Todos contribuem para que ele seja realmente eficiente. Nós meditamos e fazemos visualizações. Estabelecemos uma rede de trabalho e partilhamos informação sobre terapias alternativas e as mais recentes metodologias científicas. Num canto da sala há mesas energéticas para os doentes se deitarem e os outros partilham energias curativas, quer por imposição de mãos, quer através da simples oração.
Também temos terapeutas da Ciência da Mente para falar com eles. No final da sessão, cantamos em coro e abraçamo-nos. Queremos que as pessoas, quando saem, se sintam melhor do que quando entraram. Temos inúmeros casos de pacientes que sentiram essa elevação positiva durante dias seguidos.
Os grupos de apoio tornaram-se uma nova realidade social e são um instrumento muito eficaz nesta época complexa que estamos vivendo. Muitas igrejas do "novo pensamento" como a Igreja da Unidade ou a da Ciência Religiosa organizam grupos de apoio semanais. A maior parte desses grupos estão anunciados em revistas e jornais da Nova Era.
O cruzamento da informação é extremamente importante.Pode funcionar como a faísca que nos põe no trilho certo. Eu sugiro sempre às pessoas que partilhem algum tempo com outras pessoas com ideias similares às suas.
Quando trabalhamos em conjunto para um objetivo comum e falamos da nossa dor, a confusão dentro de nós, a raiva, seja o que for, falamos não para nos queixarmos, mas para juntos encontrarmos uma maneira de ultrapassar as nossas limitações, para crescer acima delas, de algum modo para amadurecer.
Se for uma pessoa dedicada, autodisciplinada e com um forte sentido da sua espiritualidade, poderá fazer muito por si próprio. No entanto, se aderir a um grupo que faz o mesmo, então o progresso medir-se-á em termos de saltos quânticos porque podemos aprender muito uns com os outros. Cada participante num desses grupos é um professor.
Por isso, se tiver qualquer questão que tenha de ser tratada, a minha sugestão vai no sentido, se possível, de entrar ou de formar um grupo com o qual possa trabalhar.
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7 . Ame as suas características negativas. Todas elas são a sua criação, tal como cada um de nós faz parte da criação de Deus. A Inteligência que nos criou não nos odeia porque fazemos erros ou porque nos zangamos com os nossos filhos. Essa Inteligência sabe muito bem que estamos fazendo o melhor que podemos, e ama absolutamente a Sua criação. Também nós podemos amar as nossas criações.Você e eu, todos nós, fizemos escolhas erradas. No entanto, se continuarmos a castigar-nos pelos nossos erros, isso acaba por se tornar num hábito padrão. Daí resulta que mesmo quando o queremos, é extremamente difícil livrar-nos desse padrão e progredir num sentido mais positivo.
Se continuarmos a repetir "Odeio o meu emprego. Odeio a minha casa. Odeio a minha doença. Odeio esta relação. Odeio isto, odeio aquilo", acabamos por deixar muito pouco espaço livre para que aconteça qualquer coisa positiva. Seja qual for a situação negativa que está vivendo, ela está aí por uma razão qualquer; se assim não fosse ela nem se verificava.
O Dr. John Harrison, autor do livro Love your Disease, afirma que os doentes nunca devem se condenar pelas suas doenças ou por terem de ser operados. Na realidade, os pacientes só têm que se congratular pelo fato de existirem meios de combater os seus males. Temos de compreender que, qualquer que seja a questão ou o problema, contribuímos certamente para que este surgisse através do modo como lidamos com as situações.
Uma vez que isto seja claro para nós, torna-se então possível encontrar um caminho positivo para o preenchimento das nossas necessidades.Às vezes, as pessoas com cancro ou com outra doença terminal têm uma certa dificuldade em dizer "não" a uma figura autoritária nas suas vidas. Por isso, a nível subconsciente, a criação dessa doença é a forma que encontram de dizer "não".
Lembro-me do caso de uma mulher que ao aperceber-se que a doença que estava criando era apenas uma maneira de recusar as exigências do seu pai, saiu de casa e iniciou uma vida própria. Apesar de ao princípio ter sido difícil, o maravilhoso daquilo foi que à medida que começou a ter uma atitude própria, a doença também começou a retroceder.
Sejam quais forem os padrões negativos, podemos aprender a preencher essas necessidade de um modo mais positivo. Por isso é tão importante colocarmos a questão:"O que é que eu ganho com esta experiência? Qual é o lado positivo?" Normalmente não gostamos de responder a esta pergunta. Contudo, se formos honestos e olharmos bem para dentro, a resposta está lá.
Há quem responda: "Porque é o único jeito em que a minha mulher é amorosa comigo. "Uma vez compreendida a razão, há que procurar maneiras mais positivas de atingir esse objetivo. O humor é uma arma potentíssima e ajuda-nos a nos libertar e funciona como uma válvula de escape em situações de stress.
No Hayride, reservamos sempre um tempo para anedotas. Às vezes temos uma oradora a quem demos o nome da "senhora das gargalhadas". Ela tem uma maneira de rir que é contagiante e acaba por fazer todos rirem. Não podemos levar-nos a sério o tempo inteiro, e o riso tem um enorme poder curativo.
Recomendo sempre que vejam uma daquelas velhas comédias do Gordo e o Magro quando se sentirem muito em baixo astral. Na tempo em que eu dava consultas particulares, fazia tudo o que era possível para as pessoas rirem dos seus problemas.
Quando temos a capacidade de olhar para as nossas vidas como uma peça de teatro, ou uma telenovela, um drama ou uma comédia, acabamos por obter uma melhor perspectiva e, desse modo, posicionar-nos no princípio do caminho da cura. O humor consegue distanciar-nos da própria situação e vê-la de um outro ângulo.
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8. Cuide do seu corpo. Olhe para ele como a casa linda em que habita durante uns tempos. Se tivesse a casa dos seus sonhos olhava por ela, não é verdade? Por isso tenha cuidado com o que introduz no seu corpo. O abuso das drogas e do álcool está tão generalizado porque são os dois métodos mais populares de escape. Se estiver metido nas drogas, isso não quer dizer que seja uma má pessoa; significa apenas que não encontrou uma maneira mais positiva de satisfazer as suas necessidades. As drogas têm um chamariz: "Venha brincar comigo e vamos passar um bom tempo juntos." É verdade.
As drogas podem fazer uma pessoa sentir-se bem. No entanto, alteram tanto a nossa realidade que, apesar de ao princípio isso não ser assim tão evidente, o preço que temos de pagar acaba por ser terrível. Quem toma drogas durante uns tempos acaba por arruinar a saúde e sente-se mal a maior parte do tempo. As drogas afetam o nosso sistema imunitário, o que provoca sempre inúmeros males físicos.
O uso repetido leva à dependência, e as pessoas interrogam-se sobre o verdadeiro motivo que as levou sequer a começar. Uma coisa é experimentar as drogas sob pressão de uns amigos, outra coisa é mergulhar no uso contínuo e repetido. Ainda estou para conhecer uma pessoa que ame a si própria e que esteja viciada em drogas.
Tomamos drogas e ingerimos álcool para fugir de sentimentos adquiridos na nossa infância, tal como sentir que não somos suficientemente bons. Porém, quando os seus efeitos passam, sentimo-nos ainda pior que antes. Depois há a culpa, que nos acompanha sempre. É bom saber que não há problema em sentir o que sentimos e reconhecer os sentimentos. Os sentimentos passam, nunca ficam para sempre.
Empanturrar-nos em comida é uma outra maneira de esconder o nosso amor. Não podemos viver sem comida porque é ela que alimenta o nosso corpo e ajuda a criar novas células. Mesmo sabendo qualquer coisa sobre nutrição, muitas vezes utilizamos a comida ou os regimes alimentares como uma forma de castigo e acabamos por cair na obesidade.
Nos Estados Unidos, tornamo-nos uma nação de viciados em comida de plástico. Comemos há décadas aquilo que eu designo pela Grã Dieta Americana, atafulhando-nos em comida plástica. Permitimos que as grandes empresas alimentares e os seus truques publicitários influenciassem os nossos hábitos alimentares.
Os próprios médicos não têm uma cadeira de nutrição na faculdade. Se quiserem aprofundar essa área, terão de fazê-lo extra-curricularmente. A chamada medicina convencional, na sua fase atual, concentra-se basicamente nas drogas e na cirurgia. Se quisermos aprender qualquer coisa sobre nutrição, temos que
aprender por nós.
Tomar consciência daquilo que metemos na boca e dos seus efeitos no nosso corpo é um ato de amor e respeito para conosco. Depois do almoço, passada uma hora, se começar a sentir sono, poderá perguntar: "O que é que eu comi?" Pode ter comido qualquer coisa que não era a mais indicada. Comece a reparar na comida que lhe dá energia e na que o esvazia, que o puxa para baixo.
Poderá fazê-lo na base do ensaio e do erro ou poderá consultar um nutricionista que o elucide a este respeito. Lembre-se que o que está certo para uma pessoa pode não estar correto para outra, visto os nossos corpos serem diferentes. A dieta macrobiótica é ótima para muitas pessoas tal como o método Fit for Life, do casal Harvey e Marilyn Diamond. São conceitos completamente diferentes, mas no entanto ambos funcionam.
Cada corpo é diferente de todos os outros corpos, e como tal, não podemos dizer que este ou aquele método são os melhores. Terá de descobrir qual é a melhor maneira para si. Encontre um exercício físico de que goste, que lhe dê prazer. Crie uma atitude mental positiva sobre o exercício.
Muitas vezes criamos obstáculos no corpo, basicamente através do que absorvemos das outras pessoas. Mais uma vez, se pretendemos realmente mudar, é necessário perdoar a nós mesmos e deixar de encher o corpo de raiva e ressentimento. A combinação de afirmações com o exercício é um método excelente de reprogramar os velhos conceitos negativos que temos sobre o nosso corpo e a nossa forma.
As novas tecnologias para a saúde multiplicam-se. Estamos também começando a aprender a combinar métodos curativos antigos como, por exemplo, a medicina Ayurvédica com a tecnologia de ondas sonoras. Tenho vindo estudando o modo como o som pode estimular as nossas ondas cerebrais e acelerar as nossas capacidades de aprendizagem e cura.
Já há investigação realizada que demonstra que podemos curar doenças alterando mentalmente a estrutura do nosso ADN. Penso que daqui até ao final do século vamos ainda poder explorar uma infinidade de possibilidades que poderão trazer enormes benefícios à população.
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9. Eu gosto de enfatizar a importância do trabalho feito em frente ao espelho quando queremos encontrar a razão de ser de qualquer questão que nos impeça de amar a nós mesmos. Podemos praticar o trabalho em frente ao espelho de muitas maneiras.Eu gosto de olhar para o espelho, logo pela manhã, e dizer: "Gosto de você. O que é que eu posso fazer hoje por você? Como é que eu posso te fazer feliz?" Ouça a sua voz interior e comece a seguir os seus conselhos.
Ao princípio, provavelmente, não vai ouvir nada porque está tão habituado à censura que não sabe responder com um pensamento gentil, baseado no amor. Se durante o dia acontecer uma coisa desagradável, vá ao espelho e diga: "Gosto de você assim mesmo." As coisas vêm e vão, mas o amor dentro de nós é constante e é a qualidade mais importante na nossa vida.
Se acontecer uma coisa boa, dirija-se ao espelho e agradeça. Reconheça em si a capacidade de criar experiências maravilhosas. Em frente ao espelho também pode perdoar a si e aos outros. Experimente falar com os outros, especialmente quando tiver medo de falar pessoalmente com alguém.
Pode limpar velhas questões com pessoas - os pais, patrões, médicos, crianças, amantes. Aí é o local certo para dizer tudo o que teria medo de dizer. No fim não se esqueça de lhes pedir o seu amor e aprovação, porque afinal é isso mesmo que deseja.
As pessoas que sentem dificuldade de gostar de si mesmas, normalmente têm dificuldade em perdoar. Não perdoar mantém fechada uma porta dentro de nós. Quando perdoamos e esquecemos as ofensas, não é apenas um peso enorme que sai de cima dos nossos ombros, é também essa porta do amor por nós mesmos que volta a abrir-se.
As pessoas dizem: "Que grande carga saiu de cima de mim." É evidente que sim. Andavamos com essa carga nas costas já há uma eternidade. O Dr. John Harrison afirma que perdoarmos a nós próprios e aos nossos pais, juntamente com a libertação das feridas antigas, cura mais doenças que todos os antibióticos do mundo.
É preciso realmente muita coisa má para uma criança deixar de amar os pais, mas quando isso acontece, para perdoar é preciso passar ainda por muito mais. Quando não perdoamos, é que não queremos enterrar o assunto, estamos nos amarrando ao passado. Quando nos amarramos ao passado, não conseguimos viver no presente e, não vivendo no presente, como podemos construir o nosso glorioso futuro? Lixo antigo do passado só serve para criar mais lixo no futuro.
As afirmações feitas em frente ao espelho são vantajosas no sentido em que aprendemos a verdade da nossa existência. Quando faz uma afirmação e tem logo uma resposta negativa na ponta da língua, do gênero: "Mas quem é que você quer enganar? Isto não pode ser verdade. Você não merece nada".
Na verdade acabou de receber uma dádiva. Não vai poder mudar nada enquanto não puder ver bem o que o está retendo.Uma resposta negativa é uma dádiva porque no final, acaba sempre por revelar a chave para a liberdade. Converta essa resposta negativa numa afirmação positiva, por exemplo, "Mereço tudo o que é bom. Eu permito que as boas experiências preencham a minha vida." Repita essa afirmação até ela formar uma nova parte da sua vida.
Já vi famílias mudarem por completo só pelo fato de apenas um membro fazer afirmações. No Hayride temos muita gente proveniente de famílias desunidas. Gente cujos pais nem sequer lhes falam. Fiz com que repetissem a seguinte afirmação: "A minha comunicação com todos os membros da minha família é excelente, carinhosa, quente e aberta, inclusive com a minha mãe", ou com quem quer que fosse a pessoa-problema.
Sugeri que sempre que essa pessoa ou a família lhes viesse à mente, repetissem várias vezes essa afirmação em frente ao espelho. É comovedor, ao fim de três, seis, nove meses, ver os pais aparecerem nas reuniões acompanhando os filhos.
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10. Por fim, ame a si próprio já - não espere até que esteja tudo bem consigo. A insatisfação conosco é um velho padrão que temos de quebrar. Se conseguir estar satisfeito, se puder sentir o amor e a aprovação, então poderá desfrutar verdadeiramente o momento em que o bem entrar na sua vida. Se aprendermos a gostar de nós, começamos também a amar e a aceitar o próximo.Não podemos mudar os outros, por isso temos de os deixar em paz. Gastamos tanta energia tentando fazer os outros mudarem que se utilizássemos metade dessa energia em nós, ficávamos diferentes com certeza e, se ficássemos diferentes, a interação dos outros conosco seria também diferente.
Não podemos adquirir a experiência da vida pelos outros. Cada um de nós tem de aprender as suas lições particulares. Tudo o que podemos fazer é aprender por nós próprios e o amor por nós é o primeiro passo. Desse modo não somos arrastados para baixo por causa do comportamento destrutivo de outras pessoas. Se estiver envolvido com uma pessoa realmente negativa e que não quer mudar, vai precisar de muito amor por si próprio para poder se afastar.
Um dia, numa das minhas palestras, uma senhora disse-me que o marido era uma pessoa muito negativa e ela não queria que ele exercesse má influência nas duas filhas. Eu recomendei-lhe que começasse a afirmar que o marido era um homem excelente, que a apoiava e que estava fazendo tudo para trazer à superfície as suas melhores qualidades.
Disse-lhe que afirmasse tudo o que gostaria que acontecesse e, sempre que ele fosse negativo, repetir mentalmente essas afirmações. Todavia, por mais afirmações que ela fizesse, a relação não avançava sequer um milímetro. Isso podia também ser interpretado como uma resposta em si - a relação não ia funcionar nunca.
Com o aumento do índice de divórcios no nosso país, creio que uma das perguntas que as mulheres devem fazer a si próprias, antes de terem filhos, é a seguinte: "Será que estou verdadeiramente disposta a criar estas crianças sozinha?" As famílias monoparentais são cada vez mais neste país e usualmente são as mães quem assumem a responsabilidade de criar os filhos.
Antigamente os casamentos eram para a vida toda, mas agora os tempos mudaram e este é um fator a ponderar seriamente.Com demasiada frequência as pessoas aguentam situações de abuso e deixam-se espezinhar. Nessas alturas, aquilo que estamos dizendo é: "Não sou merecedora de amor, por isso vou ficar aqui e engolir tudo, porque devo merecer este tratamento e, além do mais, ninguém mais no mundo vai me querer."
Eu sei que aquilo que digo soa simplista demais e que estou sempre repetindo as mesmas coisas, mas a verdade é que eu acredito que o amor por nós próprios é a solução mais rápida para todos os nossos problemas. É espantoso como a vibração do amor atrai outras pessoas que também são carinhosas. Acredito que o amor incondicional é a razão pela qual todos viemos ao mundo.
Para o atingirmos temos de começar pela aceitação de quem somos e aprender a amar-nos. Não estamos aqui para agradar aos outros ou para viver a nossa vida à sua maneira. A vida só pode ser vivida à nossa maneira e só podemos percorrer o nosso próprio caminho. Você veio ao mundo para se sentir preenchido e expressar o amor no seu nível mais profundo. Está aqui para aprender, para crescer, absorver e projetar compaixão e compreensão.
Quando deixar este planeta, não vai levar consigo nenhuma relação, nem o carro, nem a conta bancária ou o seu emprego. A única coisa que nos acompanha quando partimos deste mundo é a nossa capacidade de amar.
Louise L. Hay
Fonte: Extraído do Livro "O Poder Está Dentro de Sí"