quinta-feira, 10 de maio de 2012

Enjoos




Representam todo o medo que você sente do caminho que está seguindo. Medo de perder o próprio controle e de sentir que está totalmente impossibilitado de ser você mesmo.

Os enjoos externam uma sensação de prisão, a necessidade de se contrariar para evitar conflitos conjugais, familiares ou até mesmo com amigos e colegas.

Quando a nossa mente inconsciente percebe uma situação propícia, provoca o enjoo para alertar a anulação dos nossos desejos.




Enjoo em carro:
Significa que você realmente não quer estar ali onde está, nem ir para onde vai. Reflita:
tudo tem explicação. Talvez, antes de entrar no carro, você pode ter sido contrariado de alguma forma e talvez a sua mente esteja resistindo à ideia de estar bem em relação a alguma pessoa que está no carro com você, ou com quem você irá se encontrar.

Nossa mente costuma fazer associação de ideias. Pode ser que você tenha sofrido algum trauma ou alguma decepção profunda relacionada com um carro e o seu subconsciente o
lembrará disso, sempre que andar de automóvel. 

Relaxe e aceite os que não pensam como você. Seja verdadeiro em suas opiniões e
objetivo ao exprimir o que você quer. Se for necessário, diga que não quer fazer o que não tem vontade. Cuidado para não se acostumar de tal modo a fazer o que os outros querem até chegar ao ponto de desconhecer os seus próprios desejos. Compreendeu?

Seja responsável pelos seus próprios atos e não tenha medo de ser você mesmo. Reaja, e não tenha medo de perdas, pois se você continuar a ter a falsa imagem de ”companheiro bonzinho”, só atrairá pessoas erradas para o seu convívio e o único perdedor será você.

Enjoo no mar:
Será que seu estômago está aguentando essa situação de estar ”confortavelmente”
infeliz? Veja se você está feliz com sua situação atual e observe se essa situação não está diretamente ligada a alguém que está no mesmo barco que você.

Sempre que nos contrariamos profundamente, geramos enjoos para justificar o desprazer. Se, também, o seu medo da morte for maior do que a vontade de navegar, sua mente, de alguma forma, o levará para fora do barco. Fale o que você quiser e não faça sob pressão o que você não deseja fazer.

Mude de atitude, pois você tem o direito de ser ou de fazer somente o que lhe agrada.
Não se anule por ninguém e aprenda a se respeitar e a se harmonizar com as pessoas sem precisar renunciar às suas vontades.

Quando as pessoas querem mudar e não conseguem é porque, sempre que tentaram,
estiveram presas a sensações antigas de insucessos. Comece, sem medo e sem culpas, a agir em direção ao seu ideal. O passado já se foi e você sabe coisas que antes não sabia.

Quando você começar a agir com calma e firmeza de propósitos perceberá que, no
começo, os outros o acharão estranho, mas passarão a aceitá‐lo como uma nova pessoa e, inclusive, gostarão mais de você.

Cuide de sua felicidade, porque se você esperar que ela caia do céu, acabará soterrado sob seus próprios conflitos e terá de suportar enjoos pelo resto de sua vida. Controle seus pensamentos e confie na sua natureza intuitiva.

Passear de barco deve causar prazer e não criar uma situação de angústia e desespero.
Você só deixará de sentir enjoos num barco quando aprender a respeitar suas vontades ou quando se harmonizar com as pessoas que o acompanham, olhando o lado positivo de suas atitudes.

Enjoo na gravidez:
A palavra mukatsuku, em japonês, significa ficar com náuseas e também significa ficar com muita raiva. Quando uma mulher sente indisposição durante a gravidez e sente vontade de vomitar é porque nutre raiva ou rancor em relação a alguém da família.

Procure harmonizar‐se com todas as pessoas em sua casa e reflita se está mantendo resistência contra seu marido, por achar que ele não lhe dá a atenção necessária. O nenê corre o risco de ser abortado quando a mãe guarda esses ressentimentos contra o marido, contra a sogra, mãe, cunhados e, até, por ter insegurança quanto ao futuro.

No caso de hiperênese (vômito excessivo), a gestante deve imediatamente perdoar a família do marido e sua própria família, pois está gerando o medo de continuar grávida por não querer que seu filho faça parte de uma família que a magoa.

Cultive em seu coração uma maneira nova de aceitar as mudanças em sua vida. Aceite com naturalidade os momentos em que você se sentir ”amarrada”. Se você assumir uma postura firme e decidida durante a gestação tudo mudará para melhor. Imaginar sofrimentos futuros é apenas... imaginação!

Sua vida poderá ser diferente se você, através de seus pensamentos, criar um presente tranquilo e um futuro gratificante. Ninguém tem obrigação de dar nada para você. Cresça e neutralize, definitivamente, esse sentimento de ”fera ferida”.

Enjoo simboliza o medo, então reflita e descubra com seu coração qual o maior medo durante essa gestação. Avalie se essa gravidez não estaria ocorrendo num momento importante de sua vida: parar de estudar ou de trabalhar, por exemplo, durante a gestação a atemoriza.

Ou não seria pela provável perda de sua beleza física? Reflita e acredite: a maturidade ajudará você a ter seu filho sem mudanças desastrosas em sua vida, mas sim, mudanças maravilhosas. Não rejeite seu novo mundo!
(Ver Também Estômago)

Cristina Cairo



Fonte: Trecho do Livro "Linguagem do Corpo: Aprenda a Ouvi-lo Para Uma Vida Saudável"

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