sábado, 9 de junho de 2012

A Limpeza dos Nossos Vícios









Uma das formas primárias de encobrirmos os nossos medos são os vícios. Os vícios suprimem as emoções, deixamos de as sentir.










No entanto, há toda a espécie de vícios para além das drogas. Existe aquilo a que eu chamo - os vícios padrão - padrões a que recorremos para evitar viver a nossa vida no presente.

Se não quisermos lidar com a situação que se apresenta a nós, se não quisermos estar onde estamos, arranjamos um padrão que nos isola dessa realidade. Para alguns é o vício da gula, para outros são as drogas.

Pode ser que a pré-disposição para o alcoolismo seja genética, mas a opção de alimentar essa doença é sempre uma escolha individual. Frequentemente fala-se de problemas hereditários. Na verdade o que se passa é que a criança aceita o modo dos pais enfrentarem o medo.

Outros sofrem de vícios emocionais. Uma pessoa pode ser viciada em encontrar defeitos nos outros. Aconteça o que acontecer, há de haver sempre alguém para atirar com as culpas para cima."A culpa é deles, fizeram-me isto."

Pode ser que tenha o vício de acumular contas. Há pessoas viciadas em dívidas; fazem tudo o que for preciso para estar endividados até aos cabelos. E isto, normalmente, não tem nada a ver com o facto de se ter muito ou pouco dinheiro.

Também podemos ser viciados na rejeição. Onde quer que se vá, atraímos as pessoas que nos rejeitam. Temos um jeitinho especial para encontrá-las.

Todavia, a rejeição vinda do exterior é um reflexo da nossa própria rejeição. Se não nos rejeitarmos, ninguém o fará e se alguém o fizer, também pouco importa.

Faça a si próprio a pergunta: "O que é que eu não aceito em mim?"

Há muitas pessoas viciadas na doença. Estão sempre com qualquer coisa ou então estão muito preocupadas com a próxima. Parecem membros do "Clube da Doença do Mês."

Se a questão é sermos viciados, porque não viciarmo-nos no amor por nós próprios? Podemos apanhar o vício de fazer afirmações positivas ou de fazer coisas que contribuam para o nosso bem.
Louise L. Hay




 Fonte: Extraído do Livro "O Poder Está Dentro de Sí"