sábado, 2 de março de 2013

Autoestima: Observe o Que Você Anda Falando a Seu Respeito


A nossa autoestima se reflete também nas coisas que falamos sobre nós mesmos. É muito comum as pessoas falarem negativamente a respeito de si próprias ou da situação em que se encontram. Muitas vezes isso ocorre em tom de brincadeira e termina virando um hábito.



Pode até soar engraçado e se tornar uma forma de se enturmar com outras pessoas. O que acaba acontecendo é que isso vira o alimento para reforçar pontos negativos na autoestima. Vou dar um exemplo prático.

Costumo ir pra um forró nos domingos aqui perto da minha casa. O cantor é uma pessoa muito divertida e costuma soltar perguntas que são engraçadas, e que se encaixam no que eu quero exemplificar. Umas das coisas que ele sempre fala no microfone: "Quem tá ‘liso diga uuuuiiiiiiii!" (tradução: "liso" aqui em Recife significa "quebrado", sem dinheiro), "quem já levou gáia diga uuuuiiiii!" (tradução: gáia = chifre, traição). E o público de uma forma muito animada responde gritando "uuuuiiiiiiiiii".

É apenas uma brincadeira, mas reflete o hábito de se colocar pra baixo que muitas pessoas têm, de exaltar características negativas.

Quando escuto comentários negativos relativos à parte financeira, mesmo que soem como brincadeira, eu sempre procuro pensar internamente justamente o oposto: " ainda bem que diferentemente de muitas pessoas cada vez mais a minha vida fica mais abundante financeiramente". Já aconteceu várias vezes até de alguém comentar "... tá todo mundo aqui liso..." e eu já respondo "pera ai, eu mesmo não, me inclua fora dessa...".

Procure sempre manter um pensamento que sua vida está melhorando, mesmo que ainda não esteja no patamar que você deseja. Assim você vai criar pensamentos mais saudáveis e, por conseqüência, ações mais saudáveis.

Não subestime o poder das palavras negativas e do hábito de se colocar para baixo, mesmo que seja de brincadeira. Isso cria uma zona de conforto em um patamar de baixa qualidade, um apego a falar de coisas negativas, e até uma necessidade de ter coisas negativas para falar para ser engraçado a fim de se conectar e se enturmar com outros, e também pra que as pessoas sintam pena e simpatizem com seu sofrimento.

As pessoas têm medo de falar coisas boas, de serem felizes e bem sucedidas e isso parecer arrogância e ainda provocar raiva e inveja nos outros. Por isso, preferem se colocar pra baixo para ganhar a simpatia de todo mundo. Isso é terrível.

Todos esses sentimentos geram ações negativas inconscientes que nos prejudicam. Acreditem, mesmo que pareça absurdo, fazemos coisas que nos prejudicam, que vão contra a lógica, por conta das emoções negativas guardadas.

Tenho um amigo que costuma contar na frente de várias pessoas, até mesmo quando conhece uma mulher que ele esteja interessado, sobre um relacionamento em que ele foi traído. E conta com detalhes de como ele acreditava nela, e ainda fazia de tudo pela mulher.... A história é contada de forma bem humorada, mas eu, particularmente, acho que isso apenas rebaixa o valor dele mesmo perante os outros. Poderia passar sem essa história.

Existem muitas outras coisas que as pessoas costumam falar: Estou velho, cansado, já não me sinto como antes, sempre adoeço, as coisas costumam dar errado, tal coisa sempre acontece comigo eu tenho muito azar, eu não posso, eu não consigo, não mereço, é mais do que eu mereço, o trabalho é difícil, professor nasceu pra sofrer e etc..."

Tive um aluno de um curso que me disse que não permitia que as pessoas dessem exemplos negativos usando o seu nome ou uma referencia a pessoa dele. Por exemplo. Uma pessoa chega contando uma história de alguém muito azarado e ai, para ilustrar a história, fala: "vamos dizer que Antônio (apontando para meu ex aluno) é esse cara azarado...". É nessa hora que ele responde ele responde prontamente "eu mesmo não, use outra pessoa como exemplo...". Achei isso interessante.

Livre-se da necessidade de ter coisas negativas pra contar pra ser engraçado, para se enturmar, para se sentir aceito no grupo. Podemos usar a *EFT (técnica para autolimpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo) para dissolver essa necessidade e o sentimento de apego a negatividade.

Fale coisas boas a seu respeito, diga coisas positivas para si mesmo, conte coisas boas que aconteceram. Procure falar de uma forma agradável para não soar como uma pessoa que está contando vantagens, mas também não tenha medo de falar. Se as pessoas ao seu redor se incomodam muito ao ouvir você contar coisas positivas, melhor rever suas companhias... aliás, a qualidade das suas amizades também é um reflexo da sua autoestima.

André Lima


EFT Practitioner, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki e Engenheiro.

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Fonte: Somos Todos Um

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