domingo, 8 de junho de 2014

O Impacto da Rejeição na Autoestima

A rejeição é bastante poderosa. Deixamos de fazer muitas coisas pelo simples medo de ser rejeitado, até por pessoas que não têm nenhuma ligação emocional conosco. Isso você pode ver no dia-a-dia. Pessoas que têm dificuldades de pedir informação, de chamar alguém pra dançar, de vender algo…


Vendedores que buscam clientes fora do seu ambiente de trabalho, que visitam empresas e abordam pessoas para expor seus produtos e serviços, tem que ser mestres na superação do sentimento de rejeição. A grande maioria vai dizer não ao vendedor, outros vão tratar com indiferença, uns vão até ser grosseiros. Um pequeno percentual é que irá realmente se interessar e comprar no final das contas.

Racionalmente, não seria nada de mais oferecer um serviço ou produto a alguém. O pior que pode ocorrer é se ouvir um não. Mas… emocionalmente não é tão simples.

A rejeição costuma deixar marcas na autoestima. Ainda mais quando a pessoa é rejeitada na infância pelos pais. Nesse caso, as marcas podem ser bastante profundas e influenciar o comportamento pelo resto da vida, caso a pessoa não perceba e nem trate o sentimento.

A rejeição pode ocorrer de várias formas: Filhos que são abandonados pelos pais, levados para adoção, filhos que se sentem preteridos e percebem outro irmão como sendo mais querido, filhos que são criticados demais, não elogiados e comparados negativamente com outras criança

Nesse link eu criei um teste pra que você possa avaliar a sua autoestima. Nesse teste, o mais importante não é a nota percentual que você vai calcular no final (muitas pessoas dão muita importância pra isso). O mais importante é a reflexão que cada pergunta vai proporcionar: Teste e Veja Como Está sua Autoestima

Na vida adulta, a rejeição ocorre também de outras maneiras: casamentos desfeitos, namoros rompidos unilateralmente, perda de emprego ou cargo, humilhações e tratamentos diferenciados no trabalho, amizades desfeitas…

Mas porque é que dói tanto ser rejeitado? O que acontece quando alguém é rejeitado, ou se sente rejeitado por alguma atitude de uma terceira pessoa, é o surgimento de um sentimento de menos valia. “Por que minha mãe me abandonou e não me criou? Por que fulano era preferido? Eu não entendo… Por que fulano me deixou? Por que fulano que era tão meu amigo agora age de tal forma?” A pessoa rejeitada, no fundo, acaba sentindo que tem algo de errado em si mesma.

Esse sentimento da pessoa rejeitada de que parece que tem algo de errado com ela, na maioria das vezes não é bem percebido. Essa é a causa maior da dor: achar que a rejeição ocorreu por que há um “defeito” na pessoa e isso que a levou a ser descartada, desprezada, abandonada, rejeitada. A pessoa busca a explicação, não encontra, e, inconscientemente, é levada a sentir que tem algo de errado nela, que levou a outra pessoa a rejeitá-la.

E quando alguém é a parte que foi deixada no relacionamento amoroso? Já atendi muitos casos…. é terrível, o sentimento de rejeição surge com toda força. A pessoa que vai embora diz coisas como: “o problema não é você, sou eu… a coisa é comigo, não estou num bom momento, você merece pessoa melhor e blá, blá, blá…” É até uma forma de ter cuidado com outro, mas… essas palavras não amenizam em nada o sentimento de rejeição do outro lado. A pessoa fica se perguntando o porque daquilo, não entende, e, no final das contas, fica implícito: “tem algo de errado comigo, não sou bom o suficiente”.

Imagine carregar esse sentimento desde a infância pela rejeição dos pais: “eu não tenho valor, tem algo de errado comigo, eu devo merecer isso mesmo…” Isso vai gerar outros sentimentos como a culpa por exemplo. Se sentir culpado por não ser uma pessoa boa o suficiente, por não corresponder as expectativas dos pais…

Gera também uma necessidade constante de aprovação dos pais. O filho se esforça, tenta agradar, continua sem o reconhecimento, tenta novamente agradar, e vira um circulo vicioso: tentar agradar a todo custo, não ser reconhecido, se sentir rejeitado por isso, e novamente agradar… Vira uma busca eterna pela aprovação. Esse comportamento também pode se dar no relacionamento entre casais, amigos, bem como no trabalho.

Outras conseqüências da rejeição é a raiva e a mágoa. Como a atitude de rejeição faz a pessoa se sentir menos, e isso é bastante doloroso, é natural se defender ficando com raiva do outro.

Qualquer sentimento negativo pode ser tratado através da EFT (técnica para autolimpeza emocional, baixe aqui um manual gratuito pra aprender e se autoaplicar agora), inclusive a rejeição.

A melhor forma de se fazer isso é a seguinte. Primeiro, lembrar de eventos na sua vida onde você se sentiu rejeitado: lembrança dos pais criticando você, lembranças dos pais elogiando o irmão preferido, lembranças de relacionamentos rompidos pela outra pessoa, lembranças de eventos ocorridos no trabalho… Enfim, liste em um papel todos os eventos onde se sentiu rejeitado.

Depois desse primeiro passo, você vai passar a tratar cada evento com a EFT, para limpar a carga emocional contida em cada um deles. Como assim limpar? Quando aplicamos a EFT em cima de lembranças dolorosas, o sentimento negativo se dissolve, dando lugar a um sentimento neutro, ou de paz interior. Na medida que você fizer isso para vários eventos, limpando a carga emocional de cada um deles, você sentirá o sentimento de rejeição diminuir cada vez mais, o sentimento de menos valia e de que tem algo errado cada vez menor. Automaticamente, haverá melhoras na sua autoestima.

Isso vai limpar o seu passado. Sua reação em momentos de rejeição no presente será cada vez mais saudável. E sempre que sentir rejeição no presente, pode também usar a EFT para rapidamente limpar a negatividade e se sentir bem em poucos minutos. Trate todos os sentimentos ligados aos eventos de rejeição: raiva, magoa, tristeza, abandono, culpa, e a rejeição em si.

. André Lima


EFT Practitioner, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki e Engenheiro.

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