segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O Que os Outros Pensam a Seu Respeito Não é Problema Seu




O medo da reprovação pela opinião dos outros se manifesta de diversas maneiras: dificuldades em expressar opiniões, medo de fazer perguntas em sala de aula, dificuldades em pedir informações, necessidade de agradar os outros, medo de falar em público, dificuldades em impor limites e dizer não, medo das críticas, medo do ridículo, preocupação excessiva com a aparência, desconforto ao ficar no centro das atenções, necessidade de se defender ou de provar o contrário, levar tudo para o lado pessoal etc.





O que os outros pensam a nosso respeito não é problema nosso, mas agimos como se fosse. Situações onde somos julgados e nos sentimos incomodados servem apenas para nos mostrar pontos fracos na nossa autoestima. O pensamento que passa pela cabeça de outras pessoas costuma afetar as nossas emoções e comportamentos.

Analisando friamente, é algo muito estranho. Temos medo que alguém tenha uma opinião negativa a nosso respeito. Por que isso acontece? Existe uma necessidade dentro de nós de ser reconhecido, aceito e aprovado. E quando não temos isso, surgem sentimentos desconfortáveis.
 
O que ocorre, na verdade, é que quando não somos aprovados, isso traz à tona sentimentos de que não temos valor ou que não somos bons o suficiente. É um processo automático e inconsciente que nos torna dependentes da aprovação. Muitas vezes, faremos de tudo para evitar opiniões negativas só para não entrar em contato com esses sentimentos.

O problema não é o que pensam a nosso respeito. E, sim, essa insegurança e sentimento de menos valia que guardamos. Quanto mais baixa a autoestima, mais seremos afetados pelas opiniões alheias, pois haverá uma grande fragilidade dentro de nós. Dessa forma, precisaremos sempre da confirmação exterior para nos sentirmos seguros.

Indo mais fundo, no final das contas, o problema é o que eu penso a meu respeito e como me sinto com relação a mim mesmo. Quando alguém me julga de uma forma negativa, automaticamente eu começo a me julgar e a não me achar uma pessoa tão boa assim. E é só por isso que a opinião de outra pessoa me afeta. Quando me julgam da maneira positiva, automaticamente eu começo a me aprovar e isso me traz uma sensação temporária de bem-estar. Buscamos, então, cada vez mais aprovação como uma tentativa equivocada de nos sentirmos bem permanentemente.

Pessoas com uma autoestima mais elevada têm níveis de autoaceitação e autoaprovação bem maiores. Por isso, opiniões de terceiros terão pouco ou nenhum poder de afetar o seu estado emocional. Elas não medem o quanto valem baseadas na aprovação externa. Isso faz muita diferença e traz liberdade de ser e agir.

A necessidade de reconhecimento e aprovação vem da infância. A criança precisa do amor externo para que ela possa aprender a se amar. Quando ela recebe muito amor e atenção dos pais, vai gradativamente amadurecendo e desenvolvendo o amor próprio e ficará cada dia mais independente de fontes externas para se sentir bem.

Entretanto, em maior ou menor grau, todos os pais têm suas próprias dificuldades emocionais e acabam não conseguindo dar para a criança amor e aceitação incondicional. Por mais que se esforcem para fazer o melhor, suas ações estarão sempre inconscientemente contaminadas com sua falta de amor próprio (que também teve origem na infância). Não se trata de ter ou não boas intenções. Assim, a criança não amadurece totalmente e guarda dentro dela uma necessidade de aprovação externa pela vida adulta.

Podemos reagir com tristeza aos julgamentos, mas, em alguns casos, vamos reagir de forma agressiva, com raiva e irritação. Em todos os casos, essas reações demonstram nossas fragilidades. Alguém seguro de si mesmo não precisa provar nada, nem precisa tentar mudar a opinião de ninguém. Caso seja necessário emitir seu ponto de vista, poderá fazer isso de uma forma muito firme e tranquila.

Felizmente é possível se curar, não importa o quanto a infância tenha sido complicada. Podemos usar a EFT para nos ajudar profundamente a dissolver essa insegurança. A forma mais adequada de se fazer isso é aplicar EFT para limpar os sentimentos de lembranças do passado onde sentimos rejeição, abandono, falta de reconhecimento, críticas e os mais diversos eventos que tenham contribuído para baixar a nossa autoestima.

Ao dissolver essas emoções, aquela necessidade infantil de reconhecimento e aprovação vai gradativamente desaparecendo e nos tornamos adultos mais maduros e emocionalmente seguros.

Algumas vezes, o julgamento das pessoas é totalmente injusto e equivocado. Podemos até perceber que aquela pessoa está sendo influenciada pelo seu desequilíbrio emocional. Ainda assim, nossos sentimentos podem ser afetados, dependendo do tamanho da nossa insegurança. Quanto mais baixa a autoestima, mais os julgamentos nos parecem algo real e pessoal. Quando a autoestima aumenta, as opiniões de terceiros começam a parecer algo distante, impessoal, e vemos com mais clareza o que é "viagem" da pessoa julgadora e o que pode ser verdadeiro.

É possível, também, que a nossa insegurança nos faça distorcer a forma de interpretar uma opinião de alguém a nosso respeito nos levando a exagerar e a ver coisas onde não existem. Um olhar ou uma frase qualquer pode ser interpretada como uma crítica. Na medida em que aplicamos EFT, os nossos filtros emocionais de insegurança vão sendo eliminados e começamos a enxergar as situações na devida proporção.

André Lima


EFT Practitioner, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki e Engenheiro.

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