O sofrimento só é necessário até que você descubra, por si mesmo, que ele não é necessário.
Viver a rejeição que vira carência; que gera insegurança; que por sua vez faz com que você adquira todo tipo de perfeccionismo e autocobrança. Assim como a preocupação exagerada para ser aceito em grupos, vivendo com “n” medos e apegos, fazendo de você um ser extremamente controlador e, consequentemente, frustrado por não conseguir controlar aquilo que não é controlável, também é.
Tudo isso é necessário até que, após ter vivido isso de formas variadas e diversas, porém repetitivas e acumulativas, você descubra que nada disso é real; que nada disto existe e que nada, absolutamente nada, tem poder sobre você se você não der poder a esse alguém ou essa situação.
Por muito tempo você vem acreditando que tudo isso existe. Isto ocorre em detrimento de uma crença arraigada de acreditar que as pessoas, coisas e situações possuem algum poder sobre você, acreditando que alguém pode rejeitá-lo, roubá-lo ou tirar a sua paz.
Mas acredite, se você se sente rejeitado, pouco amado e, morre de medo do desconhecido, é simplesmente pelo fato de estar sentindo-se carente de você mesmo, rejeitado de você mesmo, não dando amor a si mesmo. Trata-se da sua criança interior te alertando, através deste desconforto emocional, que ela precisa de atenção. E saiba, dar atenção a ela, não é fazer de um tudo para não sentir o que sente e nem fazer de conta que não é o que é.
Dar atenção para essa sombra é, exclusivamente, observar e aceitar todos aspectos que estão dentro de você e que, em movimentos automatizados e constantes, o impulsionam a ter uma série de desejos, ações e reações, que nada tem a ver com a sua essência, pois são atitudes inconscientes e desencadeadas pelo medo. E, medo, sempre vai atrair mais medo, colocando você num circulo vicioso e invisível.
Por tudo isso, pratique a auto-observação e decifre-se. Aceite-se sem nenhum julgamento, sem nenhuma tentativa de consertar o que não gosta em você e, principalmente, parando de achar justificativas que lhe deem um conforto momentâneo por você ser assim ou assado.
Pois a ideia de arrumar o que está errado, ou, a justificativa para você ser o que é, vai partir justamente do lugar que gerou toda a confusão, ou seja, da sua própria mente atolada de traumas, medos e condicionamentos.
Estar consciente do que você é, sem julgar, sem classificar, e nem agir mentalmente, é nesse momento o caminho mais tranquilo para você chegar onde deseja. O maior sinal de inteligência que um humano pode ter é, sem nenhuma dúvida, o poder de se auto-observar sem julgar.
Diogo Beltrame.
Universalista, Terapeuta Quântico, Consultor Metafísico,
Formador de Terapeutas Holísticos, Mestre em Reiki,
Renascedor e Palestrante
Formador de Terapeutas Holísticos, Mestre em Reiki,
Renascedor e Palestrante
Fonte: Diogo Beltrame - Facebook